segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Relatório: Sábado, 24 de novembro de 2007

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Eu morei mais de 15 anos naquela rua, e muitos dos meus amigos ainda continuam por lá. Encontrava religiosamente de tarde pra jogar bola, ou pra ficar de bobeira no play, ou pra ir na casa de x, y ou z. Até hoje olho com saudade a minha janela do segundo andar, que a galera gritava lá de baixo pra me chamar.

Hoje em dia tem uma turma lá também, mas eles só se encontram de noite. Uma turma grande, que geralmente se programa pra ir pra naite ou então fica lá conversando. Essa turma eu conheci recentemente por intermédio do André. Que ainda mora lá.

E foi com essa turma, o André, e a prima Marina (que também mora lá) que eu fui pro lançamento de dvd da Furacão 2000 (Tsunami II), no Metropolitan/Atl/Claro/Citibank/tua mãe Hall, com shows de Gorila e Preto, Mc Créu, Gaiola das Popozudas, Bonde dos Havaianos, Bonde do Vinho, Mc Sapão, Tatiana e as Gulosas, entre outros, apresentado pela Priscila Nocetti grávida daquele empresário lá da Furacão, e pelo próprio.

Eu gosto desses que não se levam a sério. Tipo Mc Créu e Gorila e Preto. Nunca ri tanto num show.

E André captou bem com sua câmera os melhores ângulos de Gaiola das Popozudas e similares. Tenho que pedir pra ele me passar os vídeos. Sim, craro.

Cheguei em casa às 6 da manhã, e desde então tô com uma rinite do cão.

Assim se sucedeu. Até mais, amigos.
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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Senhores, uma dúvida

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É psicologicamente muito perturbada uma pessoa que não é realmente fã de The Police sonhar que está nesse show que vai ter agora e é nada menos que Sting, no palco?

Tem cura, seu dotô?
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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Só faltou o campeonato de peido

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O filme que eu peguei pra contrabalançar as crises existenciais geradas por excesso de Bergman foi "Nacho Libre", com o Jack Black. Sei lá porque, gostei do nome. Melhor cena é a música romântica que o Ignácio faz pra Encarnación.

Fora isso assisti Jogos Mortais IV, Jackass II e Pânico na Tv. Na casa do André, lógico, tinha que ser. Creio que o nível de besteirol já tá ok a essa altura.

Jogos Mortais e Jackass: recomendo não, nem pra quem gosta. Opinião minha, parcial.

domingo, 18 de novembro de 2007

Aportando

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Ouvindo "Daft Punk is playing in my house", porque "everybody is piing in my house" e "all the furniture is in the garage" são frases maneras.

Eu coração conversar com a tv. Eu necessidade remédios tarja preta.

E com os senhores, tudo em cima?
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...- - - ...

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Tudo bem, senhores, essa é a rotina, eu entendo.

Mas se eu ficar nessa situação de bordo mais um dia, sem descanso e sem contato com o mundo, eu ficarei maluco. Sério.

Aportando, por tudo que é mais sagrado, que hoje é Domingo.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O cinema enquanto estética pós-neo-barroco-impressionista de vanguarda

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Acabei de terminar aquela minha "pesquisa" sobre Kurosawa. Ao mesmo tempo, terminei também uma sobre Bergman. Feito isto, portanto, vamos às conclusões:

Favoritos Kurô:

- Sonhos (é a obra, não adianta)

- Madadayo ("Filme de despedida" do Kurosawa. Simples e bonito. E um pouco longo, mas valeu a pena)

- Dodes´Kaden (Também poderia se chamar "seres humanos e seus problemas, versão vila". Muito bonito.)

- Rashomon (História muito bem amarrada e conduzida. No final do filme fiquei com aquela sensação de "po, mas já acabou?")

Sobre o cara: É um gênio. Dã. Japonês. Dãããã, mas calma. Isso é importante, porque acabou sendo a coisa que mais me chamou atenção. Quando ele ficava "japonês demais", muito samurai, muito arigatô, e menos universal, ficava meio chato pra mim. E em compensação, quando ele faz coisas como "Rapsódia em Agosto", ou quando ia pra um negoço mais ou menos europeu, ou shakesperiano, achava também meio chato. Os filmes universais dele, pra mim, são os melhores. Alíás inclusive, parece que vão ficando melhores à medida que ficam mais universais.


Nota: Isso não é um blog sobre crítica de cinema ou discussão acadêmica a respeito. É o que eu acho a respeito do que eu vi. Escrevo e escreverei e falarei as maiores asneiras, academico-criticamente falando, e feliz da vida. Não me corrijam se eu estiver errado.
Por isso mesmo, se preparem, pois falarei de Bergman:

Ingmar Berrrrrrrrr(cuspidinha)man:

Favoritos (Até agora):

- Saraband
- O silêncio
- Através de um espelho
- Na presença de um palhaço

.Saraband é o último que ele fez. Como acho que ele foi se aperfeiçoando ao longo do tempo, deve ser por isso que é tão bom.

E eu sei lá o que falar desse filme, bróder. Vê.

.O Silêncio, segundo o próprio Bergman, falava a respeito do silêncio de Deus. Fecha a trilogia dele com chave mais que de ouro. A única coisa que me incomoda é que a atmosfera do filme é o tempo todo dark, problemática, então até quando acabou eu me senti meio mal, como creio que seja a proposta, mesmo.

Aliás, qualquer filme de Bergman recomendo respirar fundo antes de apertar play.

.Através de um espelho (Sazon im SpÊêgl, em sueco)

Esse cara se amarra em falar de incesto.

Harriet Andersson: Beibe, excelente atriz e além dos filmes do Bergman fez Dogville.

É o oposto em matéria de atmosfera a "O silêncio". Mas em compensação a história me parece mais sórdida.

.Na presença de um palhaço

Eu falei que esse cara era louco...

O filme vai ficando cada vez melhor, até que no final fica genial.

Sobre o cara: É um gênio, e assim como muitos gênios, não deve bater bem da cabeça. Ou deve, mas trata da loucura de uma forma muito, muito próxima. Tira tudo e mais um pouco, e mais ainda um pouco dos atores, além de ter sacadas simplesmente geniais de fotografia, luz, etc. E os filmes me carregaram pra dentro da história, sem mais nem menos.

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Conclusão:

Bergman - introspecção / Kurosawa - conjunto
Bergman - Diretor de atores (mas também ótimo diretor de espetáculo) / Kurosawa - Mais pro espetáculo (mas contava com grandes atores)
Bergman - Freud / Kurosawa - Confúcio

Bergman kicks Kurosawa´s yellow butt. Desculpa, Akira, mas ele ganhou.

Alguém tem uma comédia boba aí? Com campeonato de peido?
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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Relatório breve: 8 de novembro de 2007

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Ficaremos hospedados durante esse fim-de-semana em região de serra, a pouco tempo daqui (não é metáfora). Faz parte da estratégia.

No mais, tudo está correndo como deve. Graças.
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domingo, 4 de novembro de 2007

Relatório breve: 3 e 4 de novembro de 2007

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Dia 3: michelada com Bode. Papo corriqueiro e rápido. Andei no fusca da Taís.

Dia 4: aniversário do Éder, rodízio de pizza. Mesma situação.

E sobre a rotina a bordo os senhores já sabem.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

E agora encherei o saco com o widget

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E já que estávamos falando de barulhos estranhos, compartilho com os senhores uma das músicas que mais tenho ouvido, daquela situação de músicas de videogame. Se eu fosse dj juro que mandava essa música numa night.

Press start button:

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"I´m just a happy kid", como diz uma outra música.


Recomendação oportuna: Não bebam uva de soja. É um desrespeito à coitada da uva. Troço ruim, bróder.
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Sobre ecléticos, urros e culinária

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Não sei se os senhores já ouviram esta sublime arte que se chama death metal. Mas eu já, em épocas remotas.

Cícero, um velho amigo, foi o que me apresentou este tipo de música, e aliás foi um dos meus mestres na matéria. Aquela pessoa que sempre vem com um nome de banda diferente que você nunca ouviu na vida, e sempre te obriga a ouvir algo, falando que é a coisa mais manera do mundo.

Pois bem, nessa época, que eu queria ser "eclético", eu tinha dire straits e napalm death na mesma fita. E cícero e eu tínhamos a brincadeira de ficar cantando death metal do nada. Falava "um, dois, três e já" e começava a urrar.

Um dia Doneda, que também participou da fase, tava com uns dét métol no computador e eu me senti na obrigação de baixar uma pá de música dessas, que agora são mais disponíveis que na época, por causa da internerd.

E eu, envolvido por tamanha melodia, tive que dar minha contribuição e também gravar algo de minha autoria.

Se der certo formarei uma banda. Assim como D2 inventou o rap com samba, inventarei o death culinária, que é mais ou menos o que fiz. Pegar receitas caseiras e recitar ao som de um bom death. Vamo ver no que dá.

Por exemplo, a música abaixo chama-se "Peixe ao champignon à moda de Mundico", e a letra foi extraída diretamente do livro de culinária "Sabores da terra e do mar". Bucólico.

Aqui a letra:

Peixe com champignon à moda do Mundico:

- 1 peixe vermelho inteiro (ou badejo), de +/- 2 kg, aberto pela barriga, lavado com o suco de 2 limões e temperado com sal e 2 dentes de alho espremidos

- 500g de champignons fatiados e divididos

- 2 colheres de sopa de manteiga

- ½ xícara de chá de azeite de oliva

- 2 cebolas médias cortadas em fatia

- 1 pimentão verde cortado em rodela

- 2 tomates vermelhos cortados em rodela

- 2 ramos de coentro

- 1 cabeça grande de peixe, lavada e sem os olhos, temperada com alho, sal, limão, pimenta e coentro

- Deixe marinar por uma hora.


E abaixo, a música. Tentem se concentrar na sonoridade:

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Acho que consegui pegar o espírito da coisa.

Eu juro que várias das músicas "originais" são iguais a isso.
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